segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Teoria do Limite.

   
   Sempre me incomodou a troca das aulas de Aritmética por aulas de Matemática, senti falta do cálculo numérico, das operações com números, e tinha Razão. A Matemática deve ser aprendida conjuntamente com a Aritmética. Consegui reparar minha própria memória fazendo a correlação entre a Matemática e as outras Matérias até as Disciplinas estudando Geometria.     Fiz com a Teoria dos Conjuntos, descobrindo a aplicação em Estatística, e Ciência Política, mas, finda em Estratégias de Guerra daí ser temerária a ventilação do assunto no meio acadêmico. Agora apareceu outro desafio “linkar” a Teoria dos Limites, dispor o que pensar antropologicamente com o que é, apenas, Cálculo numérico.
   Sir Francis Galton refere o Teorema Central do Limite como:
            
             “Eu mal sei de nada tão apto a impressionar a imaginação como a maravilhosa forma da ordem cósmica expressa pela "Lei de Frequência de erro". A lei teria sido personificada pelos gregos e divinizados, se soubessem disso. Ela reina com serenidade e em completa auto anulação, em meio a mais selvagem confusão. No huger da multidão, e quanto maior a aparente anarquia, mais perfeito é o seu domínio. É a lei suprema da Irracionalidade. Sempre que uma grande amostra de elementos caóticos são tomadas na mão e empacotados na ordem de sua magnitude, uma forma insuspeita e mais bela prova de regularidade para ter sido latente o tempo todo.” (1).
    
   O dito é tão complicado que fui ver o original, sempre acontece algum engano na tradução, é preciso transliterar. O devido seria identificar a Teoria do Limite, mas finda por deificar a “Lei de Frequência de Erro”, mas não é só a tradução, no livro utilizado o assunto é Herança Natural, hereditariedade, o autor se faz poeta falando da Alma humana. Imaginem a “curva à francesa” para se esquivar dos por menores do assunto!
  
   Busquei encontrar a fimbria da Filosofia que descobre a Matemática uma Matéria transdisciplinar:“Em matemática, o conceito de limite é usado para descrever o comportamento de uma função...” (3).
   
    Bem, cheguei ao mais próximo do que acredito ser o conceito de Limite: aplicado as Funções definidas em biologia, como “... processos que se realizam nos seres vivos e que concorrem para a manutenção da espécie.” Acrescentando que também o são os processos realizados pelos seres vivos, as “funções inteligentes” ou “intelectuais” atribuídas aos animais racionais como o ser humano. A Teoria do Limite propicia a previsão do comportamento dos fatores de quaisquer eventos, consequente de ação mecânica realizada por um ser vivo sobre a Natureza, e de fenômenos naturais, consequência da ação da Natureza sobre o ser vivo.  É a fórmula de preservação da integridade/integralidade.
                          
          “Frente a uma razão dogmática, ou frente às propostas pós-modernas de dissolução da razão, propõe uma razão crítica que se expande de forma transversal pelos âmbitos específicos da filosofia: no âmbito da estética e da filosofia da religião, no âmbito da ética e da reflexão cívico-política. Porém, essa proposta de razão (frisando-se) permite uma reflexão sobre nossa própria condição humana, permite esclarecer o que somos (7).” (4) Assim permite o reconhecimento dos Limites orgânicos necessários.
         “Trías sustenta que um dos motores vitais de um filósofo é produzir uma idéia clara e distinta ao modo cartesiano. Para Trías, essa idéia filosófica começou a ser parte de sua obra há alguns anos, quando sustentou a teoria do limite; desde então, torna a escrever constantemente sobre ela, a tal ponto que é chamado o filósofo do limite.” (4).

   Encontrei inspiração neste autor, fica faltando a “linkagem” desde a Matemática. No entanto tem tudo que é devido para manter a Razão Suficiente que acredito falta ao censo comum.
  
   Fui do que é dito Limite de uma Função, Matemática, até Teorema do Limite Central, da Estatística. Dei um salto com a Lógica cartesiana, mas sinto que se fez uma lacuna que só será corrigida com o estudo das Funções com o aspecto biológico. Tenho alguma coisa anotada que pode ser útil aqui, mas fica o cogito a ser satisfeito, ou esclarecido em outro texto dando sequencia a este.

    Referência.     
  1. Galton F. (1889) Natural Inheritance cap. 5, p. 66  http://galton.org/books/natural-inheritance/pdf/galton-nat-inh-1up-clean.pdf
  2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_central_do_limite
  3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Limite
  4. Trías E. Ética y condición humana. Península; 2000. Citado em http://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/1481/1680 


domingo, 11 de setembro de 2016

“Abstenção da Política”. (1), (2)

  Meu “jejum” político, em verdade politizante, acabou! Caminho com o Universo por isso só na Idade da Razão torno-me apto, e a inspiração descobre os fins a que se presta cada potencia, cada valor que aprendo. Assim disponho do meio que descobri ter como modo de realizar o que inspiro, e tenho por certo realizar: um texto.
  Um dia qualquer “lá e então”, 18/10/2015 as 11:06, copiei este trecho da Defesa de Sócrates noticiada por Platão, e acontecida em 399 a.C:
    “Pode parecer esquisito que eu me azafame por todo canto a dar conselhos em particular e não me abalance a subir diante da multidão para dar conselhos públicos à cidade. A razão disso em muitos lugares e ocasiões ouvistes em minhas conversas: uma inspiração que me vem de um deus ou de um gênio, da qual Meleto fez caçoada na denúncia. Isso começou na minha infância; é uma voz que se produz e, quando se produz, sempre me desvia do que vou fazer, nunca me incita. Ela é que me barra a atividade política. E barra-me, penso, com toda razão; ficai certos, Atenienses: se há muito eu me tivesse votado à política, há muito estaria morto e não teria sido nada útil a vós nem a mim mesmo. Por favor, não vos doam as verdades que digo; ninguém se pode salvar quando se opõe bravamente a vós ou a outra multidão qualquer para evitar que aconteçam na cidade tantas injustiças e ilegalidades; quem se bate deveras pela justiça deve necessariamente, para estar a salvo embora por pouco tempo, atuar em particular e não em público.” (1),(2)
   Daí perguntei: Política é, realmente, alguma coisa que deva ser feita? Insistimos em fazer: Onde está o engano?
   Pensando no cogito que me moveu acredito que encontrei o engano.  Ao modo do grande pensador nos ocupamos mais com o que é feito indevidamente do que com o que deveras pode ser feito.
“ ninguém se pode salvar quando se opõe bravamente a vós ou a outra multidão qualquer para evitar que aconteçam na cidade tantas injustiças e ilegalidades; quem se bate deveras pela justiça...” . (1),(2)
    Creio que assim aflorou meu aspecto “coxinha” de batata, assada no forno, light, mas “coxinha”.  Temos que lançar luz sobre o momento começando por praticar a Política legítima, vamos politizar. Já educamos, para a lida, começamos a educar para Vida plena com a Cultura de Paz. Precisamos parar de produzir e oferecer meios, temos que promover, e constituir os “finalmente”. São tantos pequenos detalhes que escapam que podemos comparar com a lapidação de um Brilhante, quanto mais facetas mais brilho, é só polir..., no caso: politizar. Mas, começar por onde, aonde? Nossinhora, novamente encontro  boas respostas: para o onde:  em cada ser humano que se disponha; e para o aonde:  ao menos no tempo/ espaço é certo: “aqui e agora”.

1. OS PENSADORES - Vol.02 (1987).Sócrates. p.49 §2-50.                                                               http://copyfight.me/acervo/livros/OPENSADOREVol2(1987)Socrates.pdf Visto em 18/10/2015.

2. PLATÃO. A Defesa de Sócrates.                                            

domingo, 3 de julho de 2016

Justificativa.

   A condição orgânica é a pauta para manutenção, com acato, de qualquer perturbação na situação natural comum à todos.
   A autodefesa pela manutenção da Ordem interna com a Estética Nacional de cada País, para constituição da Média que é devida, é necessária à restauração de cada Bioma. A regeneração que resultará da observação do Sistema de Leis no total da População, com Igualdade, Solidariedade, e Liberdade, exigindo a participação consciente, ou senciente, de cada hum com a condição de indivíduo, não sujeito, mas parte interessada, posto ser parte do Universo, acontecerá pela mudança da qualidade da Energia produzida por cada hum sentimentalmente refeito, por estar emocionalmente curado.
   Será preciso coibir os abusos, a igualdade se fará pelo censo comum reconhecendo a eficácia da Razão Suficiente, notada, e anotada, mantida com a colaboração de todos sem "diferenciação", com os conceitos instituídos que revela as diferenças naturalmente, pondo a Ética acima de qualquer pressuposto acontecido, ou perpetrado.
   A Soberania, a Hegemonia, mantidas com o acato a melhor Ordem universalmente constituída a partir do reconhecimento do pudor absoluto, desde o sexual, até o ético. e do ético até o fraternalmente amoroso, acontecem, e decorrem da Pax que se instaura, e da Pacem que será querida, e mantida, teremos a Paz, e o Amor, novamente, não apenas em voga como um 'vintage', mas vivenciado cordialmente.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Educação Biocentrica e Arte-Identidade com a Arte Literária.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Manuscrito

Adicionar legenda
Mais um de meus escritos. Este é uma monografia onde busco detalhar o conceito de Faculdade, Função eletiva realizada cognitivamente, explicando como todo o Organismo é posto em funcionamento e se realiza. Não realizarei observação com experimentação, considero que toda e qualquer experiência envolvendo um ser vivo é crime. Não é necessário a determinação, a satisfação do cogito pode ser observado no bem estar, ou mal estar, que a explanação suscite.