terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Educação Biocentrica 2. Paulo Freire

    Comecei a ler sobre o método Paulo Freire, em um livreto adquirido por minha sobrinha que se formou em Pedagogia. Depois li sobre o uso do método em vários lugares, e do sucesso deste. Mim perguntei, por que não foi adotado aqui. Fui buscar os fundamentos que nortearam o seu criador, então entendi.  Seria uma “saída”, como o é, mas não é uma solução de continuidade. É como se, adotando-o, acatássemos a situação que o originou, e fizéssemos a adequação perpetrada. E não será jamais esta a atitude necessária a Nós. O problema do método é “chocar” culturalmente, e fazer um “implante” que com o tempo é rejeitado. É devido observa-lo, apenas, como instrumento para alfabetização, e posterior integração á Escola tradicional. Mas, como disse , temos que recuperar tudo o que já sabemos. Esfacelamos tanto tudo que precisamos entender, ou pensamos precisar aprender, que temos que aprender a reunir tudo! O Tempo nos obriga a criar instrumentos para “vencer o Vento”, evitando “estrago” maior na evolução da Razão Nacional constituinte. E assim foi.
    O método começou a ser projetado em 1947, quando o Serviço Social da Indústria começou um movimento para desenvolver o Nordeste, surgindo a necessidade de alfabetizar a população de lugares “perdidos” no interior.  Em 1963 o método foi implantado em Angicos. Considerando a Filosofia Cristã, a Fenomenologia, e o Personalismo, e o Marxismo.
     Paulo Freire tomou como Princípio o fato de que: “A leitura do Mundo precede a da palavra” É devido compreender e interpretar: ler o Mundo, o que vê. Aqui vejo o que tenha sido o “cogito ergo sum” para seu criador: Como alfabetizar pessoas que já tinham uma visão do mundo com traços marcantes de personalidade, e caráter formado desde a lida diária no a fazer, na comunicação oral de costumes e tradições, uma Pedagogia rigorosa de Parentes, e aderentes mais velhos, já “escolados”? A Educação libertadora deveria permitir, e proporcionar, a liberdade do espírito, do pensamento, e define o que diz palavras geradoras, que servem para catalisar o que já está absorvido do conhecimento pela leitura do mundo.

     Para o próprio método define DENUNCIA, ANÚNCIO, UTOPIA e SONHO, intitulando um de seus livros, que interpreto como geradoras para ter um entendimento mais profundo do método. “Lendo o Mundo, entendendo palavras geradoras que expressam o Mundo dos Problemas, Necessidades, e Desejos”, o aluno integraria o letramento, e o que estudasse.

Referência

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