segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mais uma missiva sem resposta.

  Fiz esse texto para entregar no último dia de apresentação, mas confundi os dias e perdi a apresentação. Acredito que o Projeto será continuado por isso envio. Espero que goste e estude a sugestão.
 
A área, e a Aria: sagradas, e sacras; profanas, e ‘profanadas’
 
As Arias: sacras, e profanas.

Um grito rápido é um pulso de energia que se propaga pelo espaço. Um grito prolongado é uma sequência de pulsos. A vibração no ar produz o que é dita Onda Sonora. As Ondas Sonoras propagam-se e atingem nossos tímpanos, provocando a percepção sonora que chamamos de Som. A função é despertar a sensibilidade Cenestésica. Es porque a Ópera, e mesmo, apenas, algumas Arias, prende nossa atenção, e causa euforia. A percepção sinérgica promove a reação patelar sensibiliza daí a importância da boa interpretação, a preocupação com o figurino, cenário, mímica, e influência do ambiente.
O ambiente é um campo magnético, nos tonificamos. O “quanta” produz potência contra a perda da aceleração e queda em inércia (depressão, ou tristeza) e os efeitos persistem. O segredo é a atração da melodia, despertada pelo ator/cantor que nos faz pensar no que está interpretando. A qualidade do fluxo de sons que emite, promove o tônus, e o mantem com a emoção que transmite.

As áreas: sagradas, e ‘profanadas’.

A escolha das áreas sagradas foi temerária, tanto pela intenção, que, com certeza, foi utilizar a ‘mandala’, o ‘elan’, o ‘clima’, o ‘ilin’, quanto pela exiguidade de alguns lugares que exigiu de toda a equipe tino técnico, e talento.
O efeito é muito bom, por isso espero que seja dada continuidade. Sugiro que pesquisem lugares onde a população viva ‘apartada’ pelo próprio modo de ser. Não aquelas que tenham outros interesses, mas aquelas que desconhecem pelo baixo status quos. Esses não respondem ao chamado, é preciso ir até lá. Onde estão? Estão na rua, em áreas de risco, onde houver moradias improvisadas... não sei ao certo, é apenas uma ideia... sugestões.

Sem mais, no momento, abraço a todos.
                                                                              Maria Oliveira.